Noite misteriosa

05/10/2016

"Era sábado, era quase hora de Fernanda sair doescritório. Estava chateada porque havia errado um dos relatórios da empresa e seu chefe havia lhe dado uma grande advertência. Estava passando por dificuldades em casa, sua mãe estava internada depois de um infarto e ela estava completamente exausta, sempre do trabalho ao hospital e do hospital ao trabalho. O pouco momento que tinha, ela deitava no travesseiro e simplesmente apagava.

Chegando em casa ela encontra suas amigas esperando na porta, Marcela era sua amiga mais proxima, estava do seu lado a acompanhando nos momentos mais dificeis, assim como no dia em que sua mae havia sido internada, entao ela entendia como aquele momento era delicado para Fernanda, sempre muito dedicada ao trabalho e a famila.
- O que vocês estão fazendo aqui meninas?
- Viemos lhe buscar e não queremos desculpas! Você precisa de um tempo pra você, olha só, você parece uma velha ranzinza.
- Mas eu estou exausta e ...
Marcela e Gabi não a deixaram terminar a frase, já a pegaram pelo braço e a levaram para dentro do prédio. Entraram no apartamento e já a encaminharam ao banheiro:
- Vamos logo, tome um banho, fique linda e vamos ao encontro da noite.
Fernanda ainda tentou argumentar mas foi trabalho perdido, Marcela era daquelas mulheres que sabia exatamente o que falar para convencer alguem, tinha um ar sedutor que convencia qualquer pessoa e Gabi era bastante determinada, seria capaz de escalar uma montanha somente com as maos. Então Fernanda entrou no banho e chorou, tentando acalmar seu coração que estava inundado com os pensamentos de sua mae e da advertencia no trabalho. Era muito sensível e sentia tudo de forma aflorada, a tornando uma mulher intensa e verdadeira. Não sabia esconder seus sentimentos.

Ao sair, viu dois vestidos em cima da cama que Marcela havia escolhido, ela os vestiu e riu ao ver a cara das meninas analisando. Ela adorava a companhia das duas, já se sentia melhor só com a presença delas ali. Entao Gabi arrumou seu cabelo e fez uma maquiagem leve, Fernanda tinha um rosto muito sensual e atraente, com labios bastante rosados e um rosto bem demarcado, tinha curvas delicadas e um cintura fina. Era uma beleza elegante. Ao terminar, estava deslumbrante. Então saíram.

Foram a chopperia que ficava perto do condomínio de Fernanda, era agradável, tinha um ar anos 70 e tocava rock folk ao fundo. Marcela decidiu que agradaria Fernanda e a faria ter uma otima noite, esquecendo das preocupaçoes e tristezas. E era muito boa nisso, conhecia bem os gostos dela. Eram como irmãs. Fernanda sentia que seria uma noite desperdiçada, não sentia ânimo algum e o cansaço no corpo a dominava de tal forma que o sono a deixava meio distante, mas não negava nada a Marcela.

O lugar estava lotado, bastante gente divertida, eram quase 9:30 da noite e o clima estava agradável. O chopp de vinho era o favorito de Fernanda, nao era tao amargo, e ela sentiasse mais leve com o efeito do vinho. Eram 10:10 e nada de interessante acontera, somente o efeito do vinho que começava a subir. Logo as meninas encontraram uma turma da pós-graduaçao, rapazes simpáticos e interessantes, inclusive um que era muito a fim de Fernanda, mas ela nao sentia reciprocidade. Ele tentava puxar assunto, mas Fernanda estava distante.

Então ela sentiu uma sensação estranha, como se alguem a observasse. Olhou para os lados e nao percebeu nada, acabou por desistir da sensação acreditando ser culpa do vinho. Mas a sensaçao não passava. Então foi ao banheiro, quando voltou percebeu um homem alto, moreno, barbado, incrivelmente atraente a observando a algumas mesas de onde estava sentada, não o hava visto porque os garçons transitavam e provavelmente ofuscaram essa imagem. Ao sentar na mesa puxou Marcela e falou quem a estava observando, ela quase gritou de tao encantada, o achou muito bonito e falou que deveriam conversar, mas Fernanda sempre foi muito timida e nao estava a fim de novas experiências essa noite. Mas ela nao conseguia deixar de observar os olhos claros e a jaqueta de couro que o davam um ar equilibrado.

Ele pegou em sua mão e a levou bar adentro, logo ao entrar Fernanda ficou encantada, as paredes eram de uma madeira lustrosa, com varios quadros de cantores famosos de blues e rock folk que ela conhecia bem. O bar tinha um balcao longo que ia de uma ponta da parede a outra, com um espelho atras e varias prateleiras repletas de bebidas de todo tipo. As mesas eram redondas e pretas, as luzes eram vermelhas, o que tornava a madeira ainda mais bela, era um bar simples que remetia aos anos 80 com uma dose de malandragem da estrada. Ela simplesmente amou. No som tocava Cry baby da Janis Joplin e ela nao pôde deixar de pensar em sua mãe. Levemente esmureceu e entristeceu, Rafael percebeu e tocou no seu rosto.
- O que houve? Não gostou?
- Não, eu amei o lugar, é que lembrei de minha mae, ela ta internada no hospital se recuperando de um infarte.
- Você acha que ela gostaria de vê-la triste assim?

Com essas palavras Fernanda logo pensou no que ela sempre lhe dizia: "Jamais perca seus dias por alguem, se for por alguem que seja por voce!". Entao ela olhou para Rafael e deu um sorriso de alivio e consentimento. O que o acalmou. Ele levantou e foi pegar cerveja. Ela sentiasse como num filme dos anos 80, ela adorava aquela época. Eles beberam e riram por horas e ela estava encantada pela energia que o momento proporcionava a eles. Ele a pegou pela mão e começou a dançar, a puxando para o centro do bar, todos olharam para ela e ela imediatamente corou completamente envergonhada e ele dançava como se houvesse eles dois ali, ele se aproximou do seu ouvido e falou:
- Estamos só nós dois aqui? Consegue vê? Dança comigo! Se solta ...

Algo naquela voz a fazia sentir livre, entao ela bebeu quase a cerveja inteira e começaram a dançar, ela tinha uma sensualidade no quadril que ele nunca havia visto. Ela rebolava com uma discriçao que dava a ela um ar elegante a ao mesmo tempo discreto que o deixou curioso. Depois de algum tempo ela percebeu que varias pessoas estavam dançando e ela ficou muito feliz. Ela acreditava na teoria da troca de energia, que era quando uma energia positiva se acumula em um lugar que contem energia negativa, elas se chocam e se modificam, tornando o lugar equilbrado. Eles equilibraram o lugar. Ela riu alto e Rafael ficou hipnotizado.
- Fica comigo essa noite Fernanda?
- Seria um prazer.

Então ele comprou inúmeras cervejas e a levou embora. Eles chegaram num predio antigo e afastado que ficava a algumas quadras do bar.
- Vem comigo Fê?
- Fê? Adorei.
- Vem?

Entao eles deram as mãos e subiram. Entraram num apartamento completamente diferente, nada que Fernanda havia visto, era muito simples e aconchegante. Era somente três cômodos, uma cozinha pequena com uma mesa de madeira de bar ao centro, uma pequena adega de vinhos improvisada abaixo do armario, feita com madeira a mão, uma sala com vários travesseiros vermelhos no chão, com uma pequena mesa de madeira quadrada no centro e um tapete indiano enorme abaixo da mesa, um quarto grande com um colchao e casal sobre paletas uma ao lado da outra, pequenas mesas de cabeceira dos dois lados do colchão com um lençol indiano, um pequeno frigobar, um pequeno guarda roupa preto e enormes caixas de som ao lado da porta da varanda que dava pro mar.

Ele colocou Janis Joplin para tocar no som, as cervejas na geladeira e tirou a jaqueta. Fernanda nao pôde deixar de perceber que ele tinha costas largas e braços levemente definidos, seu cabelo cortado na nuca o dava um ar sedutor, o que a deixou encantada e excitada ao mesmo tempo. Tiraram os sapatos e deitaram no colchao lado a lado, o quarto tinha uma aura diferente, sendo iluminado por uma luz vermelha incandescente de um pequeno abajur no canto da parede.
- Me permite colocar uma musica?
- Claro. Sinta-se em casa.

Entao Fernanda se levantou e foi até o som, colocou para tocar sua música favorita, 'Maybe'. Entao com a cerveja na mão ela fechou os olhos e começou a ouvir a música intensamente lembrando de sua mae e de como dançavam, então quando percebeu estava levemente girando pelo quarto completamente envolvida pela música e Rafael parado a observando completamente encantado. Então ela parou, olhou para ele com um olhar levemente sedutor e entao Rafael percebeu que ela o queria o tanto quanto ele, mas não naquele momento, ela só queria dançar e curtir a música, ela girava e balançava o quadril de forma suave ao som da guitarra como se ela mesma tivesse sendo tocada pelo guitarrista, era quase transcedente, então quando começou 'summertime' ela parou, olhou fundo nos olhos de Rafael, que estava deitado no colchao apoiado no cotovelo, e foi andando lentamente até ele, deixou cair a garrafa da cerveja vazia no tapete e se agachou sobre as pernas dele o puxando para si, o deixando sentado, tocou seu rosto suavemente, beijou sua bochecha e entao sua boca.

Foi o beijo mais sensual e mais macio que Rafael havia provado, ele a abraçou e tirou seu vestido deixando a mostra uma cinta liga absurdamente sensual, um sutien rendado e uma calcinha completamente excitante, entao exatamente nesse momento Fernanda sentiu seu membro ficando ereto e aquilo só a deixou mais animada, ela começou a descer pelo seu pescoço beijando e dando leves lambidas até seu ouvido, onde ela mordia e chupava com muito carinho e desejo, sua respiração excitada ao pé do ouvido de Rafael só o deixava mais excitado.

Entao ela tirou sua camisa deixando a mostra seu peitoral levemente definido e seus braços fortes, ele a virou, deitou na cama e começou a lhe beijar com um desejo que envolveu os dois. Começou a fazer o mesmo, beijando seu pescoço e seu ouvido, tirando seu sutien, seus seios eram redondos e rosados, ele lambeu e chupou com muito desejo, descendo até sua barriga, passando a lingua por sua cintura que era, aparentemente, bastante sensível a fazendo suspirar, ele beijou e mordeu suas coxas por dentro, retirou a cinta liga e depois a meia, o rosto de Fernanda esboçava um tesão enorme, o que o deixou muito ansioso por senti-la dentro dele, mas ele queria fazê-la gemer sem penetrá-la, então, já sem as meias, ele lambeu sua virilha gentilmente, passando a lingua sob a calcinha que já estava molhada, ele a tirou e gentilmente tocou o clitóris com a língua fazendo movimentos circulares o que fez Fernanda gemer baixinho e se contorcer, então começou a masturbá-la colocando seu dedo e tirando levemente, Fernanda sentia como se fosse explodir de tanto tesão, a lingua dele parecia ter vida propria e a estava deixando cada vez mais molhada.

A brisa que entrava pela porta da varanda dava um ar agradavel ao quarto e deixava no ar o cheiro da calcinha molhada de Fernanda. Rafael se ergueu, abriu o cinto, baixou a calça e, somente de cueca, foi ao encontro de Fernanda que o beijou com desejo, com os corpos um no outro, Fernanda tirou sua cueca e levemente tocou o membro de Rafael que já se encontrava ereto e macio, entao ela mesma, levemente, o colocou dentro de si, soltando um suspiro alto. Levemente Rafael colocava e tirava, nao conseguia parar de olhar para ela, seus labios estavam mais rosados e seu rosto corado, eles ficaram nesse movimento, aumentando a velocidade aos poucos até num moviemento rápido Fernanda tirou:
- O que foi?
- Você tem camisinha Rafael?
- Desculpe, não sou descuidado, é que você meio que me hipnotizou, vou pegar.

Então Rafael se levantou, Fernanda nao pôde deixar de notar que seu membro não era nem muito grande e nem muito grosso, era na medida, e ela deu uma risadinha pensando nisso. Rafael colocou a camisinha e a virou de costas a deixando deitada, e com cuidado a penetrou novamente, ficando deitado sobre ela. Entao eles ficaram um bom tempo assim ate que juntos, os dois gozaram ao som da Janis. Ele deitou ao lado dela admirando suas curvas discretas, ela era realmente elegante.
- Desculpe, fui muito rapido.
- Eu tambem.
E os dois riram. O sol ja começava a sair e os dois se abraçaram.
- Adorei te conhecer moça linda.
- Eu tambem.
- Espero vê-la de novo.
- Será mais breve do que você pensa.

Quase cochilando Fernanda pensou em como tinha imaginado que seria uma noite desperdiçada e riu baixinho, então fechou os olhos e dormiu.

Samara M.

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